Parto em busca de algo. Algo maior que me faça acreditar que este caminho vale a pena. Que este caminho não é apenas mais um atalho, daqueles que tantas vezes segui por estar desorientada.
E parto, sufocada pela imensidão dos prédios e das multidões que me cercam, que me matam. Parto em busca do silêncio e embebedo-me com a cor das planícies, avistadas ao longo da estrada. Sorrio ao sentir uma brisa diferente. Ao desvendar lugares que não me pertencem.
E sigo o meu caminho como se me tratasse de um peregrino a cumprir uma promessa. Sigo sem olhar para o relógio, sem perceber que o tempo passou e que já regresso, ao que fui e ao que sou, iluminada por mínimos, médios e máximos.
Nem sei bem por onde andei. Luzes alheias recordam-me que já é noite e que o cansaço, mais uma vez, acabou por me vencer. Recebo a paisagem nocturna de braços abertos. É apenas mais uma etapa, penso. E quando páro, reparo que regressei a casa.
E parto, sufocada pela imensidão dos prédios e das multidões que me cercam, que me matam. Parto em busca do silêncio e embebedo-me com a cor das planícies, avistadas ao longo da estrada. Sorrio ao sentir uma brisa diferente. Ao desvendar lugares que não me pertencem.
E sigo o meu caminho como se me tratasse de um peregrino a cumprir uma promessa. Sigo sem olhar para o relógio, sem perceber que o tempo passou e que já regresso, ao que fui e ao que sou, iluminada por mínimos, médios e máximos.
Nem sei bem por onde andei. Luzes alheias recordam-me que já é noite e que o cansaço, mais uma vez, acabou por me vencer. Recebo a paisagem nocturna de braços abertos. É apenas mais uma etapa, penso. E quando páro, reparo que regressei a casa.